Nome dos usuários, fotos de nudez, fantasias sexuais e número do cartão estariam em posse do grupo de hackers Impact Team; a empresa diz estar tentando impedir o vazamento de dados.
37 milhões de pessoas. Este é o total de usuários cadastrados no site Ashley Madison, rede social com o objetivo de conectar pessoas para possíveis relações extraconjugais. Ou, como o site se autodenomina: realizar “encontros discretos para pessoas casadas”.
E na segunda feira (20), foi informado que um grupo de hackers invadiu a rede e promete divulgar dados dos usuários. A condição para que isso não ocorra? O encerramento dos serviços prestados pelo Ashley Madison. Segundo o grupo Impact Team, que realizou a invasão nos sistemas, informações de todos os clientes do site — incluindo os que já pagaram para terem as contas deletadas — estão em posse dos hackers.
Segundo informações obtidas pela Reuters, além dos nomes dos usuários, fotos de nudez, fantasias sexuais e número do cartão também estariam em posse do grupo de hackers.
Além dos usuários, a Avid Life Media (ALM) — empresa responsável pelos sites Ashley Madison, Established Men e Cougar Life — tem informações confidenciais em posse do grupo, segundo o Impact Team.
O CEO da empresa, Noel Birdman, confirmou o ataque, através de um comunicado, e disse que qualquer informação relacionado ao incidente foi excluída da rede. Ele também afirmou que uma equipe foi contratada para impedir que os dados de seus usuários sejam vazados, como prometido pelo Impact Team.
Os hackers, em resposta, disseram que “desligar o Ashley Madison vai custar muito caro. Mas não cumprir a ordem vai custar muito mais.”
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