quarta-feira, 17 de maio de 2017

O MP3 CHEGA AO FIM



O Instituto Fraunhofer de Circuitos Integrados, entidade alemã responsável pela criação do MP3 anunciou oficialmente na sexta-feira (12) passada, anunciou que está abandonando o programa de licenças do formato. Isso significa que não existe mais uma patente que proteja tal tipo de arquivo, e qualquer pessoa pode criar produtos com suporte MP3, sem ter que pagar aos seus desenvolvedores, como ocorria antes.

O QUE SIGNIFICA EXATAMENTE MP3



O MP3 foi o primeiro formato de compressão de áudio, sendo que quanto mais altas forem as taxas de bits melhor a qualidade do som. O padrão da taxa é de 128kbps e a máxima de 320kbps, em caso de ser 128kbps a redução no tamanho original é de 90%, o ficheiro passa então a ser 1/10 do seu tamanho original, enquanto que em 320kbps permite gerar arquivos maiores. 


O MP3 trouxe maior comodidade na época em que foi lançado, em meados de 2000 possibilitando guardar muitas músicas nos pequenos portáteis que ainda são vendidos.

Mas com o anuncio feito pela entidade alemã a era dos MP3 está chegando ao fim. Na verdade, muito pouco se tem visto alguém utilizando um MP3 porque os smartphones ocuparam de maneira significativa o seu espaço no mercado, pois já vem com leitores MP3, proporcionando a nós consumidores ainda mais praticidade.

COM MP3 MORRENDO, FORMATO AAC DEVE SER O SUBSTITUTO

O formato MP3, que é o responsável pela popularização de baixar músicas pela internet, a  algum tempo vem sendo substituído por outros de maior qualidade e de menor tamanho.

Agora, como sucessor do MP3, Bernard Grill, diretor da divisão Fraunhofer e um dos diretores de desenvolvimento do MP3, apresenta o formato AAC, que significa Advanced Audio Coding ou, em português, Codificação de Áudio Avançado. De acordo com ele, “é mais eficiente e oferece muito mais funcionalidades”. Vale mencionar que p formato AAC já é utilizado pela Apple de modo padrão em seus produtos.

Com o fim do MP3, os arquivos que já existem nesse formato não irão deixar de funcionar, porém, no futuro, as plataformas que suportam eles serão cada vez mais difíceis de serem encontradas.


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